Sábado Animado: Trollado pelo Mundo
“Oi pessoal… eu voltei” Independence Day, 1996. Faz tempinho que não posto nada aqui por motivos de falta de impulso poético mesmo #FAILME .
Mas tenho obrigação de relatar o meu sábado animado e como a tristeza de alguém é a alegria do outro.
Missão: Ir à outra cidade buscar um produto X, em uma loja X, em uma cidade vizinha, em uma tarde nublada de sábado.
Como realizar: Pegar um ônibus as 13:00 horas, chegar as 13:30 lá esperar até as 14:00 para a loja abrir. Pegar o produto, voltar a rodoviária, pegar o ônibus as 14:30 e voltar para casa.
Grau de dificuldade: Fácil.
O que realmente aconteceu: Sai de casa o tempo estava um pouco nublado, pensei: não vou precisar de guarda chuva, vou ficar poucos minutos na rua de verdade. Peguei o ônibus às 13h e fui à cidade vizinha. Chegando lá me dirijo sorridente a moça bonita da rodoviária e pergunto de maneira inocente e confiante: “O próximo ônibus de volta é as 14:30 né!?” Ela então me responde não de maneira sorridente, nem mesmo com
um brilho no olhar: “Não, na verdade o próximo ônibus de volta é as 17 horas.”, por alguns instantes lembro de ter esquecido de respirar ou algo parecido. Mas então após o choque da notícia começo a projetar o que fazer nessas horas de espera em uma tarde nublada de sábado.
Ao sair da rodoviária observo que a tarde nublada havia se transformado em uma tarde de temporal. A chuva caia de forma creio muito parecida com a do dilúvio citado na bíblia, mas como eu já estava lá sai sem guarda chuva correndo para sentir ou pouco de adrenalina ou apenas por ser extremante sem noção. Depois de correr até cansar ( longos dois minutos e meio), comecei a procurar um lugar para me alimentar, resolvi realizar meu sonho que era comer churros nessa cidade, ignorando a chuva, o frio
e o fato de ser a única pessoa na rua comecei a procurar em cada padaria, em cada buteco um lugar que vendesse os tão sonhados churros(depois de meia hora desisti e uma semana mais tarde descobri que realmente NÃO vendem churros nessa cidade o.o’ ).
Eram 15:00 no meu relógio digital ( celular), fui a loja peguei o produto( levei 5 minutos nessa difícil operação) e fiquei do lado de fora da loja esperando a chuva passar, como a chuva não diminuiu decidi ir comer algo na padaria da esquina da rodoviária. Chegando lá frente a variedade enorme de produtos alimentícios optei por comer um sonho com recheio de mumu G_G . Depois de 15 minutos degustando o sonho, um Sprite e ouvindo com carinho uma linda senhora me contando como a sua gravidez é complicada e como filhos podem acabar com a vida dos pais, resolvi ir para a rodoviária. A chuva tinha aumentado um pouco mais ( acredite piorou. )
corri novamente até a rodoviária, chegando lá as 16:00, eu era algo muito parecido com um pinguim depois de um mergulho profundo, sentei um canto com a minha mochila e fiquei lá encolhido na esperança de alguém ficar com pena e me dar uma toalha ou 5 reais sei lá. Depois de 15 minutos acho que meu corpo começou a absorver a água e a sensação de frio e os pensamentos de suicídio foram embora, PORÉM uma não tão simpática faxineira abriu as janelas ao meu lado... O frio e os pensamentos malignos voltaram junto com a vontade de matá-la, nesse momento entra um senhor com uma roupa de Cowboy, estilo Brokeback Mountain e sentou nos bancos a frente, passado 30 segundos o celular dele toca a música era mais ou menos uma mistura de Calypso com algum grupo “tchê”, ô detalhe é que ele gostava da musica então deixava tocar por uns 15 segundos só por diversão, mas tudo bem aquilo não ia me abalar, mas... Aquilo continuou... ele atendia o telefone falava por uns 5 minutos ( em voz muito alta) e desligava, 10 segundos depois o telefone tocava, isso se repetiu por longas 5 vezes.
Por volta das 16:30 chegou uma linda família que sentou próximo ao cowboy, papai parecia um Michael Jackson Aidético, mamãe era uma linda mistura de formulas químicas que deram errado, e o lindo filho de
6 anos que não sabia falar mas sabia latir. Nisso foram 15 minutos de diversão em família papai falando ao celular, mamãe mandando o filho calar a boca e amável criança imitando um cachorro, latindo e mordendo as cadeiras.
Agora vale lembrar que esse sábado era fevereiro e apesar da chuva devia estar uns 30 graus, faltavam apenas 10 minutos para a chegada do ônibus, quando chega na rodoviária um adolescente, vestindo uma bermuda havaiana e um CASACO bem ao estilo “estou explorando a Antártida”, nessa hora pensei: “Ótimo, agora vou ser assaltado ou vou ser vitima de um homem bomba.”, mas para minha sorte ele estava apenas drogado pediu um copo de água e comprou um halls preto e foi embora no temporal em busca de novas aventuras. Nisso meu ônibus chegou CLARO que para completar o ônibus furou o pneu a viagem de volta levou uma hora. Mas a essa altura eu nem contava mais os minutos.
Moral da história:
nunca ri tanto lendo um blog
ResponderExcluirkkkk
parabéns :D
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